CONHECENDO A DEUS

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DEUS deseja habitar no meio do povo

CAPÍTULO 25
Deus manda o povo trazer ofertas para o tabernáculo
( Ex 35:4-9 )

1 ENTÃO falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 Fala aos filhos de Israel, que me tragam uma oferta alçada; de todo o homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada.
3 E esta é a oferta alçada que recebereis deles: ouro, e prata, e cobre,
4 E azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabras,
5 E peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de texugos, e madeira de acácia,
6 Azeite para a luz, especiarias para o óleo da unção, e especiarias para o incenso,
7 Pedras de ônix, e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral.
8 E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.
9 Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis.

Antes de entrarmos na meditação desta preciosa palavra, primeiramente iremos ver como o povo se encontrava antes deles ouvirem pela boca de Moisés que o Senhor desejava habitar no meio do seu povo.

No cap. 20 temos o Senhor nosso Deus falando audivelmente seus mandamentos ao povo no Monte Sinai.
Do versículo 18 e 19, mostra a reação do povo após ouvirem da própria boca do Senhor os seus mandamentos. No versículo 20 temos Moisés falando, consolando seus corações.
Agora no versículo 21, temos Moisés subindo novamente ao cume do monte, após ter sido chamado por Deus. O povo certamente ficou no arraial preocupados com as palavras do Senhor, e enquanto isso Moisés sobe a ouvir o Senhor novamente, e somente ele estaria ouvindo o Senhor naquele momento.
Do arraial o povo olhando para o monte o via da seguinte forma:
18 E todo o povo viu os trovões e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso retirou-se e pôs-se de longe.

Moisés porém se chega ao Senhor em meio a tudo isso, e conforme o testemunho sobre a pessoa de Moisés nesse dia, o Espirito de Deus, diz:Hebreus 12

18 Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade,
19 E ao sonido da trombeta, e à voz das palavras, a qual os que a ouviram pediram que se lhes não falasse mais;
20 Porque não podiam suportar o que se lhes mandava: Se até um animal tocar o monte será apedrejado ou passado com um dardo.
21 E tão terrível era a visão, que Moisés disse: Estou todo assombrado, e tremendo.

Chegando lá, o que ouviu Moisés da parte do Senhor, em primeiro lugar?

VEjamos:

22 Então disse o SENHOR a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: Vós tendes visto que, dos céus, eu falei convosco.
23 Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata ou deuses de ouro não fareis para vós.
24 Um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas, e as tuas vacas; em todo o lugar, onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti e te abençoarei.
25 E se me fizeres um altar de pedras, não o farás de pedras lavradas; se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás.
26 Também não subirás ao meu altar por degraus, para que a tua nudez não seja descoberta diante deles.

Dos Dez mandamentos dito aos ouvidos de todos, o Senhor apenas repete : NÃO FAREIS OUROS DEUSES COMIGO; DEUSES DE PRATA OU DEUSES DE OURO NÃO FAREIS PARA VÓS.

Depois disso o Senhor então fala ao seu servo Moisés algo que certamente inundou o seu coração de alegria, de paz, e de esperança. O que é?

Do versículo 24 ao 26, Deus concede sua graça ao seu povo, dando a eles o escape da punição imposta pela sua santa LEI. Este altar representa o amor, a misericórdia, a bondade, a compaixão infinda do Senhor.
O povo não estava apar desta maravilhosa provisão do Senhor para beneficio deles mesmos, antes eles estavam todos sinceramente preocupados. Apenas Moisés tinha consolo em seu coração, e conhecendo a pessoa dele, penso que desejava por tudo descer ao povo logo, para lhes contar estas preciosas palavras do Senhor.

Mas ele só desceu ao povo um tempo depois, pois ainda o Senhor tinha outras palavras a dizer, das quais o povo também deveria ouvir e atentar.
Como podemos notar, do cap. 21 até 24 versículo 2. Deus deu a Moisés estatutos, também a 3 festas do Senhor que o povo deveria comparecer a Ele, também que Deus enviaria um anjo para ir adiante deles. Após feito isso, o Senhor então libera Moisés para descer ao povo, e chegando lá, convoca todo o povo e lhes declara tudo o que o Senhor os tinha determinado até então. A reposta do povo foi uma só: Todas as palavras, que o SENHOR tem falado, faremos.
Finalmente após ouvirem as palavras do Senhor, todo o povo agora tinham em seus corações, o mesmo que Moisés tinha: consolação, paz, alegria, e muito mais.
Louvado seja o nosso Deus pelas suas eternas misericórdias, de fato o povo podia dizer: a misericórdia do Senhor é a causa de não sermos consumidos. Saber que o Senhor pode com o seu poder, tudo quanto Ele desejar em seu coração. Amém!

Pensando um pouco sobre estas palavras que o povo disseram a Moises após terem o ouvido, aqui não é mesmo dia em que Deus declarou seus 10 mandamentos, aqui é sobre o relato dos cap. 21 ao 24.2.
No dia em que Deus falou seus mandamentos o povo reagiu dizendo:

Deuteronomio 5:

23 E sucedeu que, ouvindo a voz do meio das trevas, e vendo o monte ardendo em fogo, vos achegastes a mim, todos os cabeças das vossas tribos, e vossos anciãos;
24 E dissestes: Eis aqui o SENHOR nosso Deus nos fez ver a sua glória e a sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do fogo; hoje vimos que Deus fala com o homem, e que este permanece vivo.
25 Agora, pois, por que morreríamos? Pois este grande fogo nos consumiria; se ainda mais ouvíssemos a voz do SENHOR nosso Deus morreríamos.
26 Porque, quem há de toda a carne, que ouviu a voz do Deus vivente falando do meio do fogo, como nós, e ficou vivo?
27 Chega-te tu, e ouve tudo o que disser o SENHOR nosso Deus; e tu nos dirás tudo o que te disser o SENHOR nosso Deus, e o ouviremos, e o cumpriremos.

Pergunta:Estavam eles sendo sinceros perante o Senhor, ou não?

O Senhor faz questão de testemunhar sobre tal ação por eles feita, vejamos o que o Senhor disse sobre isso:

28 Ouvindo, pois, o SENHOR as vossas palavras, quando me faláveis, o SENHOR me disse: Eu ouvi as palavras deste povo, que eles te disseram; em tudo falaram bem.
29 Quem dera que eles tivessem tal coração que me temessem, e guardassem todos os meus mandamentos todos os dias, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos para sempre.

Somente o Senhor tem este poder, de conhecer a verdade de cada coração(Salmo 139). Nós porém nos enganos muito, para não dizer sempre.

Moisés diferentemente do Senhor, poderia como homem que era, duvidar do povo, mas não o Senhor, pois Ele, somente Ele tem todo o conhecimento de nossos pensamentos.

Além destas coisas que temos visto, há algumas informações adicionais, que podemos usar para a nossa meditação:
Conhecendo a história povo Hebreu, desde a sua escravidão durante mais de 400 anos na terra do Egito, até esse dia glorioso ao pé do monte Sinai no terceiro mês de sua saída do Egito, da casa da servidão.

O povo havia recebido de Deus por graça imerecida, não apenas a libertação da escravidão, mas também a proteção no decorrer de sua jornada a caminho da terra prometida, a terra de Canaã, o seu lar definitivo. O Senhor em todo o tempo de demostrado sua afeição para com eles, suportando todas as provocações que eles faziam contra a o Senhor para o provocar à ira. Deus sempre teve compaixão deste povo, e eles o sabiam muito bem de tudas as maravilhas feitas por Deus a eles.

Então podemos dizer claramente que todos eles sem exceção, estavam totalmente agradecidos a Deus por todos os beneficios recebidos sem merecimentos algum.
Gratidão, compromisso, responsabilidade e muito mais tinham eles com o Senhor.

Justo é o Senhor por ter de nós toda a devoção, louvor, gratidão, justiça, fidelidade, temor e tremor.

Não esquecendo de suas murumurações pelo caminho, bem como quando ainda estavam debaixo da escravidão, e após Moisés ter falado ao faraó, para os deixar ir, e como consequencia, o rei mandou castigar mais severamente o povo. E o povo se queixou com Moises e Arão.

Deus havia dado a ordem para Moisés dizer ao povo as seguintes palavras, em Êxodo 6:

6 Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou o SENHOR, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, e vos livrarei da servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes juízos.
7 E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios;
8 E eu vos levarei à terra, acerca da qual levantei minha mão, jurando que a daria a Abraão, a Isaque e a Jacó, e vo-la darei por herança, eu o SENHOR.

Estas palavras estavam no coração do povo desde esse dia, e não era diferente no Monte Sinai. O povo já havia recebido a libertação da servidão, haviam presenciado a mão poderosa de Deus agindo entre eles, sendo agora propriedade exclusiva do Senhor para sempre.

Como não estariam eles, agradecidos por tantas maravilhas?
Pensando sobre tudo isso que temos comentado, e relacionando com a vontade de Deus habitar no meio deles, e de que voluntariamente deveriam dar ofertas alçadas ao Senhor para a construção de um Santuário para morada de Deus, o povo certamente dariam suas ofertas com todo o prazer, de plena satisfação e contentamento.

Antes mesmo de falar ao povo sobre o trazer os materiais requiisitados pelo Senhor, o mesmo Deus já sabia da prontidão de todos, homens e mulheres , e que todos iriam ofertar voluntariamente.

Algo que me chamou a atenção: Não era eles escravos no Egito? Como eles conseguiram todos aqueles materiais solicitados por Deus? Sabemos que o povo Hebreu quando morava no egito, tinham eles gado, fazendas, e outras mais. Deus em sua misericordia concedeu graça ao seu povo como está escrito abaixo:

ÊXodo 3:

21 E eu darei graça a este povo aos olhos dos egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios,
22 Porque cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda jóias de prata, e jóias de ouro, e vestes, as quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; e despojareis os egípcios.

Êxodo 11:

2 Fala agora aos ouvidos do povo, que cada homem peça ao seu vizinho, e cada mulher à sua vizinha, jóias de prata e jóias de ouro.
3 E o SENHOR deu ao povo graça aos olhos dos egípcios; também o homem Moisés era mui grande na terra do Egito, aos olhos dos servos de Faraó e aos olhos do povo.

Quando Deus entregou a lista ao seu servo Moisés, sabia ele que não havia falta de nenhum ingrediente naquela lista, e que todo o povo o teriam em suas mãos?

Falando agora da forma como Deus propos ao povo a construção deste santuário para a sua morada. Sendo Ele agora Salvador deste grande povo, em vez de obrigá-los a fazerem tudo sem questionamento algum, em vez disso, deixa a critério de cada um deles, para fazerem voluntariamente, de coração.
Sendo Ele Deus, e já sabendo de tudo antes mesmo de algo vier a acontecer, o Senhor os convida a trazerem cada um qualquer item da lista dos materiais solicitados pelo Senhor. Cada um deveria se dispor de vontade própria e ofertar aquilo que estivesse em suas mãos.
Cada um ofertou aquilo que possuiam, sendo algo de grande valor ou não, eles traziam ao Senhor para a glória do Senhor.

Vejamos esta lista:

3 Ouro, e prata, e cobre,
4 E azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabras,
5 E peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de texugos, e madeira de acácia,
6 Azeite para a luz, especiarias para o óleo da unção, e especiarias para o incenso,
7 Pedras de ônix, e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral.

Agora vejamos o momento em que cada um deles ofertavam ao Senhor cada item.

Houve aproximadamente uns 6 meses até a montagem deste Santuário, pois ele foi levantado no dia 01 do primeiro mês(Abibe) do ano segundo.

No cap, 35 , Moises então declara a vontade de Deus em habitar no meio do seu povo, e que eles deveriam então trazer voluntariamente ofertas ao Senhor, das quais lhes seriam declaradas, como aconteceu neste cap. 35.

CAPÍTULO 35
O sábado e as ofertas para o tabernáculo
1 ENTÃO Moisés convocou toda a congregação dos filhos de Israel, e disse-lhes: Estas são as palavras que o SENHOR ordenou que se cumprissem.
2 Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso ao SENHOR; todo aquele que nele fizer qualquer trabalho morrerá.
3 Não acendereis fogo em nenhuma das vossas moradas no dia do sábado.
( Ex 25:1-9 )
4 Falou mais Moisés a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o SENHOR ordenou, dizendo:
5 Tomai do que tendes, uma oferta para o SENHOR; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao SENHOR: ouro, prata e cobre,
6 Como também azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos de cabras,
7 E peles de carneiros, tintas de vermelho, e peles de texugos, madeira de acácia,
8 E azeite para a luminária, e especiarias para o azeite da unção, e para o incenso aromático.
9 E pedras de ônix, e pedras de engaste, para o éfode e para o peitoral.
10 E venham todos os sábios de coração entre vós, e façam tudo o que o SENHOR tem mandado;
11 O tabernáculo, a sua tenda e a sua coberta, os seus colchetes e as suas tábuas, as suas barras, as suas colunas, e as suas bases;
12 A arca e os seus varais, o propiciatório e o véu de cobertura,
13 A mesa e os seus varais, e todos os seus pertences; e os pães da proposição,
14 E o candelabro da luminária, e os seus utensílios, e as suas lâmpadas, e o azeite para a luminária,
15 E o altar do incenso e os seus varais, e o azeite da unção, e o incenso aromático, e a cortina da porta para a entrada do tabernáculo,
16 O altar do holocausto, e o crivo de cobre, os seus varais, e todos os seus pertences, a pia e a sua base,
17 As cortinas do pátio, as suas colunas e as suas bases, e o reposteiro da porta do pátio,
18 As estacas do tabernáculo, e as estacas do pátio, e as suas cordas,
19 As vestes do ministério para ministrar no santuário, as vestes santas de Arão o sacerdote, e as vestes de seus filhos, para administrarem o sacerdócio.

Não podemos esquecer de um grande e importante detalhe: Moises só disse estas palavras ao povo, depois deles terem pecado contra o Senhor adorando aquele bezerro de ouro.O Senhor disse a Moises:

7 Então disse o SENHOR a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido,
8 E depressa se tem desviado do caminho que eu lhe tinha ordenado; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e ofereceram-lhe sacrifícios, e disseram: Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.
9 Disse mais o SENHOR a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz.
10 Agora, pois, deixa-me, para que o meu furor se acenda contra ele, e o consuma; e eu farei de ti uma grande nação.
( Ex 32:30-35 Dt 9:25-29 )
11 Moisés, porém, suplicou ao SENHOR seu Deus e disse: Ó SENHOR, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão?
12 Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da terra? Torna-te do furor da tua ira, e arrepende-te deste mal contra o teu povo.
13 Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, os teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas dos céus, e darei à vossa descendência toda esta terra, de que tenho falado, para que a possuam por herança eternamente.
14 Então o SENHOR arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.

Se não fosse a intercessão de Moises, todo o povo teria morrido por essa transgressão da Lei.Mas apenas algumas foram castigadas com a morte, a grande maioria do povo porém continuaram vivos naquele dia fatidico.

IMPORTANTE: Quando Moises desceu do monte com as duas tábuas de pedra, escrita pelo dedo de Deus, ao chegar lá, e vendo o pecado do povo, quebrou as duas tábuas de pedra ao pé do monte. O que levou ele a fazer isto? Voçe já pensou nisto?

Eu particularmente vejo assim: do que vai adiantar ver e saber do conteúdo destas tábuas de pedra, se não haverá consideração por elas?
Do que adianta termos a Biblia em nossas mãos, e não praticarmos o seu conteúdo?
Por acaso, servirá estes, como amuleto de sorte? como muitos o fazem, deixando aberto, como por exemplo: o Salmo 21, ou 91, ou outros livros?

E quanto ao santuário? Do que adiantaria um santuário, sem ter Deus ali, habitando no meio do povo?
Deus havia dito a Moises: deixa-me que destruas este povo de dura cerviz!
Mas Deus que é riquissimo em misericórdia, e ela é a causa de não sermos consumidos(palavras de quem estava debaixo da Lei santa de Deus(?).

Agora, o povo então poderiam ofertar a Deus com maior gratidão.

Como segue agora, podemos ver a prontidão do povo.

A prontidão do povo em trazer ofertas
20 Então toda a congregação dos filhos de Israel saiu da presença de Moisés,
21 E veio todo o homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo espírito voluntariamente o excitou, e trouxeram a oferta alçada ao SENHOR para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para as vestes santas.
22 Assim vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração; trouxeram fivelas, e pendentes, e anéis, e braceletes, todos os objetos de ouro; e todo o homem fazia oferta de ouro ao SENHOR;
23 E todo o homem que se achou com azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabras, e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles de texugos, os trazia;
24 Todo aquele que fazia oferta alçada de prata ou de metal, a trazia por oferta alçada ao SENHOR; e todo aquele que possuía madeira de acácia, a trazia para toda a obra do serviço.
25 E todas as mulheres sábias de coração fiavam com as suas mãos, e traziam o que tinham fiado, o azul e a púrpura, o carmesim e o linho fino.
26 E todas as mulheres, cujo coração as moveu em habilidade fiavam os pêlos das cabras.
27 E os príncipes traziam pedras de ônix e pedras de engastes para o éfode e para o peitoral,
28 E especiarias, e azeite para a luminária, e para o azeite da unção, e para o incenso aromático.

29 Todo homem e mulher, cujo coração voluntariamente se moveu a trazer alguma coisa para toda a obra que o SENHOR ordenara se fizesse pela mão de Moisés; assim os filhos de Israel trouxeram por oferta voluntária ao SENHOR.

IMPORTANTE: Da forma como foi dito: todo homem e mulher cujo coração voluntariamente ofertaram, será que isso está dizendo claramente que nem todos houve essa vontade de participar nesta obra do Santuário?

Depois que todo o povo cujo coração se dispôs, trouxeram suas ofertas ao Senhor, o mesmo Senhor preparou homens que escolhidos por Ele, para executarem o feitio de todos os utensilios do santuário. Observe o texto abaixo no cap. 35:

Deus chama Bezaleel e Aoliabe
( Ex 31:1-11 )
30 Depois disse Moisés aos filhos de Israel: Eis que o SENHOR tem chamado por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá.
31 E o Espírito de Deus o encheu de sabedoria, entendimento, ciência e em todo o lavor,
32 E para criar invenções, para trabalhar em ouro, e em prata, e em cobre,
33 E em lapidar de pedras para engastar, e em entalhar madeira, e para trabalhar em toda a obra esmerada.
34 Também lhe dispôs o coração para ensinar a outros; a ele e a Aoliabe, o filho de Aisamaque, da tribo de Dã.
35 Encheu-os de sabedoria do coração, para fazer toda a obra de mestre, até a mais engenhosa, e a do gravador, em azul, e em púrpura, em carmesim, e em linho fino, e do tecelão; fazendo toda a obra, e criando invenções.
CAPÍTULO 36
1 ASSIM trabalharam Bezalel e Aoliabe, e todo o homem sábio de coração, a quem o SENHOR dera sabedoria e inteligência, para saber como haviam de fazer toda a obra para o serviço do santuário, conforme a tudo o que o SENHOR tinha ordenado.
Moisés entrega aos obreiros as ofertas do povo
2 Então Moisés chamou a Bezalel e a Aoliabe, e a todo o homem sábio de coração, em cujo coração o SENHOR tinha dado sabedoria; a todo aquele a quem o seu coração moveu a se chegar à obra para fazê-la.
3 Estes receberam de Moisés toda a oferta alçada, que trouxeram os filhos de Israel para a obra do serviço do santuário, para fazê-la, e ainda eles lhe traziam cada manhã ofertas voluntárias.

Algo interessante aconteceu depois disto, vejamos o que:

4 E vieram todos os sábios, que faziam toda a obra do santuário, cada um da obra que fazia,
5 E falaram a Moisés, dizendo: O povo traz muito mais do que basta para o serviço da obra que o SENHOR ordenou se fizesse.
6 Então mandou Moisés que proclamassem por todo o arraial, dizendo: Nenhum homem, nem mulher, faça mais obra alguma para a oferta alçada do santuário. Assim o povo foi proibido de trazer mais,
7 Porque tinham material bastante para toda a obra que havia de fazer-se, e ainda sobejava.

O povo deu mais do que foi necessário para a construção deste Santuário, chegando a serem proibidos de trazerem mais oferta ao Senhor. A prontidão deles foi algo maravilhoso, sublime. Seus corações mesmo já tendo ofertado ao Senhor, continuaram com a mesma prontidão de vontade. Isso é sinal claro de gratidão àquele que os havia salvado com mão forte.

Não podemos esquecer que tudo isso aconteceu no período da Lei, onde constantemente Deus se irava como o povo a ponto de desejar os consumir pelo seu Zelo santo. E isso por causa da lei do Senhor.

Qual deve ser a atitude dos que alcançaram o favor de Deus no tempo presente? Como devemos ofertar ao nosso Deus? Há de nossa parte gratidão para com Aquele que nos salvou, nos libertando do poder das trevas?

Há a necessidade de proibir a nós de continuar a trazer ofertas ao Senhor pois já tem o suficiente? Ou precisamos de constante exortação à nossa pouca ou nenhuma contribuição na obra de Deus?

Já houve alguma vez em que Deus nos mandou parar de ofertar?

O que de diferente aconteceu o povo que não aconteceu conosco? Como eles foram tão prestativos naquele momento, e nós
como EKLESIA do Senhor, constantemente somos cobrados por Deus sobre tal assunto, não apenas nós, mas desde os primeiros dias da Eklesia do Senhor aqui nesta terra.

Em relação ao povo Hebreu naquele momento, todos se disporam, homens e mulheres cujo coração foi movido por Deus voluntariamente, agora no caso da EKLESIA de Deus, que somos nós, apenas algumas pessoas nunca deixaram de ofertar ao Senhor o que para eles era proposto em seus corações.

cap. 39

32 Assim se acabou toda a obra do tabernáculo da tenda da congregação; e os filhos de Israel fizeram conforme a tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés; assim o fizeram.
O tabernáculo é entregue a Moisés
33 Depois trouxeram a Moisés o tabernáculo, a tenda e todos os seus pertences; os seus colchetes, as suas tábuas, os seus varais, e as suas colunas, e as suas bases;
34 E a cobertura de peles de carneiro tintas de vermelho, e a cobertura de peles de texugos, e o véu de cobertura;
35 A arca do testemunho, e os seus varais, e o propiciatório;
36 A mesa com todos os seus pertences, e os pães da proposição;
37 O candelabro puro com suas lâmpadas, as lâmpadas em ordem, e todos os seus pertences, e o azeite para a luminária;
38 Também o altar de ouro, e o azeite da unção, e o incenso aromático, e a cortina da porta da tenda;
39 O altar de cobre, e o seu crivo de cobre, os seus varais, e todos os seus pertences, a pia, e a sua base;
40 As cortinas do pátio, as suas colunas, e as suas bases, e a cortina da porta do pátio, as suas cordas, e os seus pregos, e todos os utensílios do serviço do tabernáculo, para a tenda da congregação;
41 As vestes do ministério para ministrar no santuário; as santas vestes de Arão o sacerdote, e as vestes dos seus filhos, para administrarem o sacerdócio.
42 Conforme a tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel toda a obra.
43 Viu, pois, Moisés toda a obra, e eis que a tinham feito; como o SENHOR ordenara, assim a fizeram; então Moisés os abençoou.
CAPÍTULO 40
Deus manda Moisés levantar o tabernáculo
1 FALOU mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 No primeiro mês, no primeiro dia do mês, levantarás o tabernáculo da tenda da congregação,
3 E porás nele a arca do testemunho, e cobrirás a arca com o véu.
4 Depois colocarás nele a mesa, e porás em ordem o que se deve pôr em ordem nela; também colocarás nele o candelabro, e acenderás as suas lâmpadas.
5 E porás o altar de ouro para o incenso diante da arca do testemunho; então pendurarás a cortina da porta do tabernáculo.
6 Porás também o altar do holocausto diante da porta do tabernáculo da tenda da congregação.
7 E porás a pia entre a tenda da congregação e o altar, e nela porás água.
8 Depois porás o pátio ao redor, e pendurarás a cortina à porta do pátio.
9 Então tomarás o azeite da unção, e ungirás o tabernáculo, e tudo o que há nele; e o santificarás com todos os seus pertences, e será santo.
10 Ungirás também o altar do holocausto, e todos os seus utensílios; e santificarás o altar; e o altar será santíssimo.
11 Então ungirás a pia e a sua base, e a santificarás.
12 Farás também chegar a Arão e a seus filhos à porta da tenda da congregação; e os lavarás com água.
13 E vestirás a Arão as vestes santas, e o ungirás, e o santificarás, para que me administre o sacerdócio.
14 Também farás chegar a seus filhos, e lhes vestirás as túnicas,
15 E os ungirás como ungiste a seu pai, para que me administrem o sacerdócio, e a sua unção lhes será por sacerdócio perpétuo nas suas gerações.
16 E Moisés fez conforme a tudo o que o SENHOR lhe ordenou, assim o fez.
O tabernáculo é levantado
17 Assim, no primeiro mês, no ano segundo, ao primeiro dia do mês foi levantado o tabernáculo.
18 Moisés levantou o tabernáculo, e pôs as suas bases, e armou as suas tábuas, e colocou nele os seus varais, e levantou as suas colunas;
19 E estendeu a tenda sobre o tabernáculo, e pôs a cobertura da tenda sobre ela, em cima, como o SENHOR ordenara a Moisés.
20 Tomou o testemunho, e pô-lo na arca, e colocou os varais na arca; e pôs o propiciatório em cima da arca.
21 E introduziu a arca no tabernáculo, e pendurou o véu da cobertura, e cobriu a arca do testemunho, como o SENHOR ordenara a Moisés.
22 Pôs também a mesa na tenda da congregação, ao lado do tabernáculo, para o norte, fora do véu,
23 E sobre ela pôs em ordem o pão perante o SENHOR, como o SENHOR ordenara a Moisés.
24 Pôs também na tenda da congregação o candelabro na frente da mesa, ao lado do tabernáculo, para o sul,
25 E acendeu as lâmpadas perante o SENHOR, como o SENHOR ordenara a Moisés.
26 E pôs o altar de ouro na tenda da congregação, diante do véu,
27 E acendeu sobre ele o incenso de especiarias aromáticas, como o SENHOR ordenara a Moisés.
28 Pendurou também a cortina da porta do tabernáculo,
29 E pôs o altar do holocausto à porta do tabernáculo da tenda da congregação, e sobre ele ofereceu holocausto e oferta de alimentos, como o SENHOR ordenara a Moisés.
30 Pôs também a pia entre a tenda da congregação e o altar, e nela pôs água para lavar.
31 E Moisés, e Arão e seus filhos nela lavaram as suas mãos e os seus pés.
32 Quando entravam na tenda da congregação, e quando chegavam ao altar, lavavam-se, como o SENHOR ordenara a Moisés.
33 Levantou também o pátio ao redor do tabernáculo e do altar, e pendurou a cortina da porta do pátio. Assim Moisés acabou a obra.
A nuvem cobre o tabernáculo
( Nm 9:15-23 )
34 Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do SENHOR encheu o tabernáculo;
35 De maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porquanto a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o tabernáculo.
36 Quando, pois, a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, então os filhos de Israel caminhavam em todas as suas jornadas.
37 Se a nuvem, porém, não se levantava, não caminhavam, até ao dia em que ela se levantasse;
38 Porquanto a nuvem do SENHOR estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.

Exortação à obediência
12 Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR teu Deus pede de ti, senão que temas o SENHOR teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma,
13 Que guardes os mandamentos do SENHOR, e os seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem?
14 Eis que os céus e os céus dos céus são do SENHOR teu Deus, a terra e tudo o que nela há.
15 Tão-somente o SENHOR se agradou de teus pais para os amar; e a vós, descendência deles, escolheu, depois deles, de todos os povos como neste dia se vê.
16 Circuncidai, pois, o prepúcio do vosso coração, e não mais endureçais a vossa cerviz.
17 Pois o SENHOR vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas;
18 Que faz justiça ao órfão e à viúva, e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e roupa.
19 Por isso amareis o estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito.
20 Ao SENHOR teu Deus temerás; a ele servirás, e a ele te chegarás, e pelo seu nome jurarás.
21 Ele é o teu louvor e o teu Deus, que te fez estas grandes e terríveis coisas que os teus olhos têm visto.
22 Com setenta almas teus pais desceram ao Egito; e agora o SENHOR teu Deus te pôs como as estrelas dos céus em multidão.

Que o SENHOR DEUS, NOS AJUDE A SERMOS LEAIS EM TUDO A ELE, PARA SUA HONRA GLÓRIA E LOUVOR PARA SEMPRE. AMÉM!

segue no próximo estudo, a continuação sobre Deus habitar no meio do seu povo. Iremos com a graça de Deus, estudar sobre o fato de DEUS HABITAR NÃO APENAS EM NOSSO MEIO, MAS EM NÓS, POIS COMO ESTÁ ESCRITO: SOMOS TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO, SOMOS MORADA DE DEUS. ALELUIA! aMÉM!

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A CEIA DO SENHOR LEITURA: 1 CORINTIOS 11. 23 a 26

23 Porque eu recebi do SENHOR o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; 24 E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. 25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. 26 Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. Inicialmente faremos o uso deste trecho das escrituras para darmos inicio ao nosso estudo sobre a CEIA DO SENHOR, querendo DEUS é o que iremos fazer. Por quê começar aqui? Talvez voce tenha feito essa pergunta. Desejo estudar inicialmente , considerando em primeiro lugar o que esta festa representa, e no texto acima temos a resposta. Uma coisa que devemos sempre levar em questão ao estudar todas as escrituras, é que, elas, as escrituras sagradas nem sempre ensinam sobre alguma doutrina do Senhor, em um único lugar nas escrituras. E com certeza não será diferente com a CEIA DO SENHOR. Antes de ler novamente este verso, quero mencionar também, o fato de que,sempre ao usarmos os nomes dos escritores da palavra de Deus, dizer que por trás de cada um deles, está a pessoa do Espírito Santo, pois é Ele o responsável por toda a escritura do Senhor.(2 Timóteo 3. 16 e 17; e 2 Pedro 1.20 e 21). Então, quando isso acontecer no decorrer do estudo, tenhamos sempre isso em mente. Amém ! Feito a devida leitura nos quatro versículos de nosso estudo ,teremos pelas mãos do apóstolo Paulo qual seja o carater desta festa memorativa no versículo 26. O que está escrito neste versículo 26 de 1 Corintios 11? " Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha." Claramente aqui diz que, ao comermos "este pão e bebermos este cálice", anunciamos a morte do Senhor até que venha. Nem mais, nem menos. Ao ler-mos nos evangelhos, nos respectivos contextos, não vemos esta frase do versículo 26. Como vemos, então? Vejamos os textos dos evangelhos. Primeiro vejamos em Mateus cap.26. 26 a 30

26 E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 27 E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; 28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. 29 E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai. 30 E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras.

Veja que aqui não a encontramos.

Vejamos agora em Marcos 14. 22 a 25

22 E, comendo eles, tomou Jesus pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 23 E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele. 24 E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado. 25 Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus.

Agora Lucas 22.19 a 23

19 E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. 20 Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós. 21 Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa. 22 E, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído! 23 E começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isto.

No evangelho de João não temos estas informações, apenas o que diz no verso 2 do cap. 13- E, acabada a ceia...

estava repetindo as palavras do Senhor, como lemos nos evangelhos, mas que pelos encontros com o Senhor, como ele mesmo relata nos textos abaixo relatados, estava declarando o significado da ceia do Senhor, por intermédio do Espírito Santo, pois foi Ele que o inspirou a escrever.

Lembrando que a doutrina da ceia(o partir do pão), já era de conhecimento da igreja bem antes da conversão de Paulo.O que levou Paulo a escrever sobre a ceia do Senhor, foi a escolha que o Espírito Santo fez. Entre os servos que foram usados para escrever por inspiração Divina as escrituras, Paulo foi o escolhido.

Como já temos lido em 1 Corintios 11.verso 23: o que eu recebi do Senhor isso vos ensinei( entreguei)... essa é a declaração de Paulo informando aos irmãos qual era a fonte do seu aprendizado. A fonte era o próprio Senhor Jesus. O apóstolo Paulo escrevendo uma carta à igreja na Galácia, disse: Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.(Gálatas 1.12). Então, conhecendo a verdade que esta festa memorativa nos ensina: todas as vezes que comermos este pão e bebermos este cálice, "anunciamos a morte do senhor até que venha", que possamos nós, a igreja do Senhor, sempre que reunidos como igreja, celebremos a memória de nosso Senhor, o qual é digno de ser lembrado em nossos corações de eternidade em eternidade. Amém!

Vejamos agora quem a instituiu.

Leituras em Mateus 26.17 a 30; Marcos 14. 12 a 26; Lucas 22.7 a23. Como já temos obeservado somente no Evangelho segundo João, não temos informações sobre o assunto em questão. Temos aqui nestes textos quem foi que instituiu" o partir do pão", o próprio Senhor Jesus.

Exatamente no dia no dia 14 do primeiro mês do calendário judaico, conforme o que ensina na Lei de Deus , a qual Deus pela mão do seu servo Moisés deu ao seu povo de Israel estando eles ainda na terra do Egito. s Por que o Senhor Jesus instituiu a ceia no mesmo dia em que se celebrava a páscoa e não após a sua ressureição? ou, por que não foi o Espírito Santo que a instituiu no dia de Pentecostes, visto que foi nesse momento que o corpo de Cristo, que é sua igreja foi formada?

Uma detalhe muito importante que aprendi para se estudar a palavra do Senhor, é fazer perguntas. Devemos sempre perguntar quando estivermos estudando ou até mesmo durante a reuniões da igreja, ou em nossas conversas diárias com os irmãos.

Quanto às perguntas feitas acima mencionadas, qual é a resposta? Uma coisa sabemos muito bem, que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um. Como sabemos também que cada um deles executa obras específicas.Por Exemplo:o Pai realizou a sua obra: (João 3.16.); o Filho morreu em uma cruz, pelos nossos pecados(1 Corintios 15.3); e o Espírito Santo desde o dia em desceu no dia de Pentecostes, está atuando em tudo, e em todos(S. João caps. 14 e 16 e Atos cap 2 em diante).

Então, sabemos que qualquer um deles poderia ter pessoalmente instituido a ceia, mas como lemos nos evangelhos, foi o Senhor Jesus, pois esta obra era de sua responsabilidade.

Então, procuremos entender o motivo pelo qual o Senhor Jesus o fez no mesmo dia da páscoa,logo após a ter comemorado.

Estas perguntas são de grande importancia para nós, pois tendo a resposta a elas teremos então detales de como a ceia deve ser celebrada.

Vejamos alguns textos sobre as atitudes do Senhor para compreendermos bem a pergunta feita acima.Vejamos no evangelho de João caps: 2.4; 7.6 ,8 e 30 ; 8.20; 12.23 e também Eclesiastes 3.1.

O Senhor Jesus tudo o que realizou e disse, foi no tempo certo, da maneira certa, na quantidade certa.

Então, com certeza há uma explicação para o que o Senhor fez naquela noite em que comemorou a páscoa com os seus discípulos. E não foi qualquer páscoa, mas dentre todas as que foi celebradas anteriormente, esta tinha algo diferente. Não pelo fato da presença do Senhor nela, pois Ele participou desde criança da páscoa, inclusive as duas anteriores desta última. O Senhor celebrou junto com os seus doze discípulos a sua última páscoa. Será que a páscoa continuou sendo uma festa obrigatória para os judeus convertidos, bem como os gentios que se converteram ao Senhor?... Com certeza que não!!!

No Novo Testamento não vemos que há ensino para a igreja do Senhor celebrar a páscoa. Esta festa foi dada para o povo de Israel. Entretanto chegaria um dia em que ela não teria mais utilidade.

Como assim?

vejamos o que diz Paulo na sua primeira carta a igreja de Corinto cap 5, versículo 7: Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificada por nós. Chega-se então o dia do encerramento da páscoa judaica, pois o seu fim é chegado.Na carta aos Colossenses cap. 2 está escrito:16 Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados.17 Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.

Veja também Hebreus 9.23 e 10.1: - De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes.

-10.1 PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. Vemos por estes versículos que os rituais e cerimonias da lei de Deus, não eram definitivos, mas apenas sombras de coisas futuras, ou melhor dizendo, como já estamos cientes, de que estas figuras e sombras falavam da pessoa do Senhor Jesus, o Cristo de Deus.

Quando o Senhor Jesus foi levado ao calvário, para ali ser crucificado, finalmente, se cumpre o próposito desta festa, com isso não há mais necessidade dela. De agora em diante há uma nova festa em que o Senhor determina que seja celebrada onde Ele estará presente: A CEIA DO SENHOR.

Como já estamos cientes do que a páscoa representava para os judeus, que era a sua libertação da escravidão do Egito, que durante mais de quatrocentos(400) anos este povo sofreu nas mãos dos egipcios .

Devemos também saber que a ceia do Senhor( o partir do pão) representa para nós: o Senhor morrendo em uma cruz pelos nossos pecados, para nos livrar da condenação que havia sobre nós, nos livrou também do poder das trevas, dando para nós uma grande libertação, a qual jamais haverá outra igual.

Então, a igreja do Senhor enquanto estiver aqui no mundo deverá celebrar esta festa em memória do Senhor até que Ele venha para nos resgatar, como Ele nos prometeu: Evang. João 14.3.;Hebreus 9.28, e outros.Amém!!!

LOUVADO SEJA O SENHOR PELOS SEUS MAGNIFICOS FEITOS. Amém!!! Voltemos agora para a pergunta, por que o Senhor a instituiu no dia da Páscoa? por que não a instituiu após a sua ressureição?

Pelo que o livro aos Hebreus informa, quanto as coisas da lei, sendo elas apenas sombra das coisas futuras, e não a realidade das coisas, diante desse fato poderemos entender o porque o Senhor fez do jeito que fez.

Sabendo que o Senhor é a nossa páscoa que foi sacrificada por nós, então podemos perceber perfeitamente a sua atitude. A páscoa representava Ele.

Quando ela foi instituida, o Senhor determinou nos minimos detalhes a sua realização. Tanto os ingredientes, que figuravam coisas espirituais, quanto ao dia, mês e horário. Os judeus todos os anos deveriam subir a Jerusalém para a celebrar com alegria em seus corações. Finalmente chegou o dia tanto esperado pelos céus, o Filho de Deus, que é a nossa páscoa é sacrificada. Como sabemos pelos textos, que a ceia foi instituida no dia da páscoa, antes do Senhor morrer na cruz. Ele convocou seus doze discipulos, e lhes entregou uma nova festa, não uma continuação da páscoa, mas uma festa que não pertencia somente há um povo, mas a todos os que o recebessem como salvador, melhor dizendo, a sua IGREJA.

Observando as últimas palavras do Senhor antes de morrer, na presença de seus discipulos, disse assim conforme relata o evangelho de Lucas cap. 22 dos versos 7 ao 16,principalmente nos versos 15 e 16:

7 Chegou, porém, o dia dos ázimos, em que importava sacrificar a páscoa. 8 E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos. 9 E eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos? 10 E ele lhes disse: Eis que, quando entrardes na cidade, encontrareis um homem, levando um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar. 11 E direis ao pai de família da casa: O Mestre te diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos? 12 Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado; aí fazei preparativos. 13 E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e prepararam a páscoa. 14 E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos. 15 E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; 16 Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus.

Ao dizer estas palavras, os seus discípulos como sempre não entenderam o sentido delas. Vê-se claramente nos evangelhos a dificuldade deles em compreenderem as coisas que o Senhor dizia, sendo necessário que lhes explicassem com mais detalhes.

O Senhor afirmou que enviaria da parte do Pai o Espírito da Verdade, e Este os faria lembrar das coisas que havia dito a eles, durante os anos em que estiveram juntos, e que também, lhes ensinaria mais coisas, e isso aconteceu dias mais tarde, após a sua ascenção aos céus.

Como reagiriamos nós se lá estivessemos naquele cenáculo, no dia 14 do primeiro mês daquele ano ao ouvir tal declaração do Senhor? com certeza pensativos. Tentando entender o que havia falado. Na mente deles aquela páscoa era apenas mais uma dentre outras que ainda seriam celebradas, pois de acordo com o do Êxodo cap 12 versículo 14:

14 E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.

O siginificado da palavra perpétuo é: de modo geral, a ponto de desaparecimento; é um substantivo masculino que significa um tempo muito longo; para sempre; e dentre outros significados.

Os díscipulos provavelmente conheciam o significado desta palavra. Como já temos percebido na vida dos Israelitas, tinham por verdade a Lei como sendo definitiva, e não passageira. E isso podemos ver claramente na vida de Paulo antes de se converter. Este homem foi um defensor da Lei, chegando até a participar da morte de muitos cristãos. Quando se converteu, foi aí que entendeu o motivo da Lei de Deus, bem como o verdadeiro motivo da páscoa.

O Senhor Deus antes de enviar o seu Filho amado, decretou uma festa memorativa, indicando por meio dela, o que mais tarde faria por nós pecadores. Veja em s. João 3.16. Aqui diz: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.

Uma das grandes virtudes do Senhor Deus é avisar de antemão o que irá realizar,(Apocalipse 1.1). Então tudo o que na lei diz, é da pessoa de Jesus que está dizendo.

Sendo assim, tudo que envolvia esta festa memorativa, a páscoa, deveriam expressar a pessoa do Senhor Jesus Cristo em toda a sua beleza, para que quando Ele viesse fosse recebido como lhe convém.

Então o que levou o Senhor a instituir a ceia naquele momento com os seus discípulos, é pelo fato de que uma nova aliança estava sendo feita, não apenas com um povo específico, mas com todos os homens, e o fato de ter feito no mesmo momento é que ambas retratam Ele , o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Por ser assim seria lógico usar os mesmos ingredientes da páscoa, pois representava Ele, em toda a sua integridade fisica e moral, exceto as ervas amargas.

Vejamos os ingredientes da páscoa, celebrada por uma cada família: Um (01) cordeiro ou cabrito, pães asmos e ervas amargas.

O CORDEIRO

- O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras.

Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura.

OS PÃES

-..., com pães ázimos; ... 18 No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde, comereis pães ázimos até vinte e um do mês à tarde. 19 Por sete dias não se ache nenhum fermento nas vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, aquela alma será cortada da congregação de Israel, assim o estrangeiro como o natural da terra. 20 Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações comereis pães ázimos.

ERVAS AMARGAS

-...com ervas amargosas a comerão.

Vejamos agora o significado de cada ingrediente da páscoa.

O CORDEIRO

Em primeiro lugar, aparece o cordeiro ou cabrito sem mancha(mácula), um macho de um ano. Esse animal nos mostra a pessoa do Senhor Jesus como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo(Evangelho João 1.29)

O povo de Israel deveria ao décimo dia do primeiro mês separar um cordeiro ou cabrito sem mancha, para ser imolado na páscoa exatamente no dia 14 do mesmo mês à tarde. Este animal não poderia ter nenhum defeito fisico, tudo nele deveria ser perfeito, pois representava a pessoa do Senhor Jesus em toda a sua perfeição.

Mesmo que o Senhor Jesus se fez carne, tomando a forma humana, tendo as mesmas caracteristicas que nós, nEle não havia nenhuma imperfeição genética, do dia em foi gerado até o dia de sua morte, sempre permaneceu sem mancha alguma. Andando entre nós , nunca se corrompeu, manteve-se puro.

OS PÃES ASMOS

A seguir vem os pães asmos(sem fermento). O pão usado na páscoa não poderia ter fermento, pois o pão representa a pessoa do Senhor Jesus. E Ele não possui fermento em seu ser. No evangelho de João cap. 6 do versículo 32 a 58, no diz que o Senhor é o pão que desce do céu e dá vida aos homens. Ele mesmo disse: Eu sou o pão da vida.

O pão não poderia ter fermento, pois este ingrediente representa algo negativo. Nas escrituras, ele indica falsidade, hiprocresia. E por ser assim, este tipo de pão(asmo) representa fielmente o Senhor Jesus como o pão da vida. O apóstolo Pedro escreveu assim sobre o Senhor: ( 1 Pedro 2.22)nEle não há engano...

O profeta Isaías escreveu assim também sobre o Senhor ao contemplá-lo na cruz muitos anos antes: Isaías 53.1 a 12, principalmente o versículo 2 parte b. está escrito :... não tinha parecer, nem formosura, e, olhando nós para Ele, nenhuma beleza víamos para o que desejássemos.

Conferindo no grego as palavras aqui utilizadas poderemos verificar que o Senhor ali crucificado, estava tão desfigurado, que por esse motivo ninguém o iria seguir diante da situação em que se encontrava. Como seguir alguém que não aparenta vitorioso? pela visão do homem não havia nada de atrativo nEle para o seguir, por isso o pão da páscoa não poderia conter fermento, pois mais tarde, ali na cruz de horror, o nosso Senhor, todo moído, com suas costas cortadas, como se um arado tivesse ali passado(Salmo 129.3 Os lavradores araram sobre as minhas costas; compridos fizeram os seus sulcos). Pelos evangelhos podemos vê-lo na cruz, todo ensanguentado, maltratado.

Isaías no versículo 3, do cap. 53 diz: 3 Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.

Assim estava o Senhor Jesus pregado em uma terrível cruz, para pagar a pena que os nossos pecados mereciam. Graças a Deus que nos deu um substituto.Amém!!!

Estas são as palavras: PARECER, FORMOSURA , BELEZA E DESEJÁSSEMOS

PARECER=

FORMOSURA=1926- HÃDHÃR- magnificência, ornamento,glória,esplendor,majestade. Aqui neste versículo Isaías diz que o servo sofredor, ou seja, Senhor Jesus não terá qualquer esplendor que atraia as pessoas a Ele.

BELEZA=

AS ERVAS AMARGAS

Na noite em que o Senhor celebrou a última páscoa, ao tomar em suas mãos o pão e o cálice, declarou uma nova festa memorativa. E nesta festa não incluiu as ervas amargas como ingrediente a ser usado no partir do pão. Por que?

De acordo com os evangelhos, na crucificação deram ao nosso Senhor, vinagre misturado com fel, e ao dizer tenho sede, lhe deram vinagre, como relata em Salmos 69.21, nos evangelhos de Mateus 27.34,48;Marcos 15.36; Lucas 23.36 e João 19.29 e 30.

Na verdade durante a páscoa, cada Israelita deveria comer juntamente com o pão asmo e o cordeiro, ervas amargosas.

Contudo o Senhor Jesus ao instituir a ceia não incluiu no cardápio estas ervas amargas para que delas viessemos a come-las, mas Ele na cruz do Calvário, sendo Ele o nosso substituto, antes de entregar ao Pai o Espírito, disse assim: tenho sede, lhe deram vinagre para beber e acabou por bebe-lo, conforme nos mostra no Evangelho de João 19.29 e 30

Quais as propriedades do vinagre e do fel?

Vejamos agora pelos textos abaixo mencionados, o porque de celebrar a Ceia do Senhor(o partir do pão), exatamente no dia domingo, usando apenas um(01) cálice e um(01) pão sem fermento.

Leitura: Mateus 26. 26 a 28 26 E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.

27 E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;

28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.

Marcos 14. 22 a 24

22 E, comendo eles, tomou Jesus pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.

23 E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele.

24 E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado.

Lucas 22. 19 e 20

Imaginemos juntos, aquele dia em que o Sr. Jesus junto com os seus díscípulos celebraram aquela festa que seria o modelo fiel para o "partir do pão", a CEIA DO SENHOR.

O Sr. Jesus então, toma um(01) pão asmo(sem fermento) em suas mãos para se identificar com ele, pois na páscoa havia muitos pães asmos para a cerimonia, e apenas um(01) pão seria usado nela. Feito isto então Ele diz: isto é o meu corpo... Note a fala do Senhor, ao falar sobre o pão asmo em suas mãos: isto é o me corpo que é partido por vós...

Aqui não está falando da sua igreja que é o seu corpo espiritual, mas que aquele pão representava o seu corpo material sem pecado, sem mancha alguma, sendo oferecido por nós na cruz. Foi este fato que O levou a falar assim daquele pão.

Como já foi dito anteriormente, Deus o Pai, antes de enviar o seu Filho Amado ao mundo para ser sacrificado por nós, enviou antes dele, simbolos específicos que representavam Ele perfeitamente como Ele é.

O Senhor Jesus não pegou aquele tipo de pão, por não ter outro ali, mas porque aquele pão deveria estar ali, para aquele grande dia, quando Ele chegasse. E graças a Deus chegou o dia. Aleluia!!!

Quando o Senhor Deus falando a Moisés na terra do Egito ao ordenar sobre a Páscoa, determinou que fosse usado na festa pães asmos. O que será que Moisés entendeu quando Deus disse que era para usar este tipo de pão? Observando com detalhes nas letras do velho testamento, não vemos a explicação do porque usar este pão.

Conhecendo a história do apóstolo Paulo antes da sua conversão , vemos que ele não conhecia a verdade por trás de todas as maravilhas da Lei. Ele era muito zeloso pelas tradições dos pais, mas não entendia qual era a verdadeira finalidade da Lei. Era um homem sem entendimento. Havia em Israel alguém que estivesse ciente da verdade da Lei? Sabiam o que significavam cada sacrificio por eles realizado? Nem os seus discípulos entendiam o que o Senhor lhes dizia.

Imagino Deus ao falar com Moisés sobre esta festa, ouço Ele lhe dizendo assim: Moisés, nesta festa usarás pães sem fermento, pois este pão é a figura do meu Filho, que daqui a alguns anos o enviarei para ser pregado em uma cruz pelos vossos pecados, então este é o motivo de usar este tipo de pão.Até que chegue esse dia de enviá-lo, o meu povo que se chama pelo meu nome, todo ano comemorar esta festa usando os ingredientes que lhes ordenei, pois eles retratam a pessoa do meu Filho em toda a sua perfeição e glória. Então quando chegar aquele dia, este pão deverá estar lá, para que Ele com os seus discípulos me celebrem a última páscoa, e lhes dê uma nova festa, que será chamada : o partir do pão

Quando a igreja do Senhor usa outro tipo de pão na partir do pão, como reage o Senhor? o que estamos dizendo?

Durante a Ceia o irmão levanta e ora a Deus em nome de Jesus, dando graças pelo pão , dizendo: Senhor damos graças por este pão , pois ele representa o corpo do teu Filho o nosso Senhor, que foi partido por nós, corpo imaculado.

O pão que estamos usando na Ceia do Senhor representa fielmente o corpo imaculado do Senhor Jesus?

Quando usamos um pão com fermento na ceia , estamos na verdade honrando o Senhor Jesus, ou estamos o envergonhando na presença do Pai, perante o seus anjos?

Como fica o diabo vendo isto acontecer?

Se o fermento na palavra de Deus representa maldade, hiprocresia, fingimento, por que usar um pão deste tipo para representar o Senhor na Ceia?

Para o povo de Israel, foi dada um mandamento que se desobedecido levaria a pessoa a ser cortada da congregação de Israel. Vejamos o texto:Êxodo 12. 15 e 19 15- Sete dias comereis pães ázimos; ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel.

19 - Por sete dias não se ache nenhum fermento nas vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, aquela alma será cortada da congregação de Israel, assim o estrangeiro como o natural da terra.

Por que Deus faria isto caso eles não obedecessem?

O faria pois não é apenas pelo fato de ser um mandamento dele, mas por ser uma figura do Senhor Jesus o seu Filho amado, o pão que desceu do céu. O Pão da Vida.

Será que a igreja tem autoridade para alterar este emblema, nesta festa? Como Ele mesmo disse: fazei isto em memoria de mim. Com certeza que não.

Por acaso o pão com fermento nos faz recordar do Senhor Jesus, cuja vida nunca houve engano, ou qualquer tipo de pecado ? Se não, por que então usá-lo?

O que acontece quando qualquer que seja a pessoa que durante a Ceia estiver dando graças pelo pão, usando qualquer pão? Oramos a Deus pelo pão na mesa , que é simbolo do corpo santo do Senhor, usando um pão que não o representa?

Condenamos tantas pessoas por elas não obedecerem a palavra do Senhor, enquanto que nós mesmos a desobedecemos. Como DEus nos vê, nesse momento? Com certeza, hipocritas,Soberbos, arrogantes.

A igreja deve sempre ao celebrá-la, usar o símbolo que representa verdadeiramente o corpo do Senhor Jesus: PÃO SEM FERMENTO.

Há mais uma caracteristica do pão da ceia: O SAL . Isto mesmo. O sal era um ingrediente que nunca poderia faltar nos sacrificios por eles realizados, como vemos no texto que segue:

LEVÍTICO 2. 11 E 12:

11 Nenhuma oferta de alimentos, que oferecerdes ao SENHOR, se fará com fermento; porque de nenhum fermento, nem de mel algum, oferecereis oferta queimada ao SENHOR. 12 Deles oferecereis ao SENHOR por oferta das primícias; porém sobre o altar não subirão por cheiro suave. 13 E todas as tuas ofertas dos teus alimentos temperarás com sal; e não deixarás faltar à tua oferta de alimentos o sal da aliança do teu Deus; em todas as tuas ofertas oferecerás sal.

O Senhor Jesus em toda a sua vida entre nós sempre foi uma pessoa temperada com sal. Tudo o que dizia e fazia era completamente feito na medida certa. Cada gesto, cada expressão que fazia emanava compaixão, sinceridade, amor, misericórdia, tristeza, alegria, enfim nada nEle se achou imperfeição.

Quanto ao mel, sabemos que é um adoçante natural, dentre outras caracteristicas. Mas o que vejo neste ingrediente comparando com a pessoa do Senhor Jesus algo grandioso. Durante a sua jornada aqui neste mundo antes de dar a sua vida por nós, andou por todo lado pregando a palavra do Senhor, e jamais usou de lisonja com alguém. Nunca precisou de agradar alguém para que lhe ouvisse. O Senhor se preocupou em agradar somente o Pai e ninguém mais.

Sempre quando abria a sua boca para ensinar, as suas palavras nem sempre eram aceitas pelo povo, muitos o ignoravam, achando pesado o seu discurso.(João 6.60).

Aqui no evangelho de João 6.60, temos uma situação em que o Senhor falando sobre ser Ele o PÃO DA VIDA, os que ali se ajuntavam se escandalizaram com Ele. Por que? Momentos antes o Senhor havia multiplicado os pães e os peixes, satisfazendo a multidão, também curando pessoas e outros maravilhas. Diante dessa realidade, quem não apreciava estar perto dEle? Se ali eu estivesse, com certeza estaria como eles. Mas quando o Senhor ao falar de sua pessoa, e as consequencias de quem o recebe ou o rejeita, as pessoas que estavam ali, já não estavam mais contentes. Quando a igreja reune para cantar, orar , pregar o evangelho, a ceia do Senhor, até aí tudo bem, mas quando se reune para ensinar as doutrinas do Senhor, é bem diferente.

Se um pregador subir em um púlpito e em sua pregação começar a repreender a igreja, quantos ali não ficam chateados com ele? Mas se todas as vezes que ao pregar, sempre procurar agradar os ouvintes, sem entrar em alguns ensinos que eles não concordam, estas pessoas o elogiaram, dizendo: Todo crente tinha que ser igual voce. Outros diram: Gosto muito das suas pregações, voce é diferente do outros. O que se vê hoje em dia? Eis algumas falas que são pronunciadas : -Vem pra igreja,tem um coral muito bom. -os hinos são tão bonitos de se ouvir e cantar; -a nossa igreja não cobra dizimo; -Jesus te ama e eu também; -Deus tem uma obra na sua vida; -a nossa igreja não tem gritaria; -temos instrumentos musicais; - temos muitos jovens na igreja; - e tantas outras falas.

Todas elas são estratégias de conquista. São na verdade um linguajar adoçado.E o Senhor nunca os usou.

O Senhor jesus nunca usou mel em suas pregações, todas eram temperadas com sal.

Vejamos agora sobre o cálice:

Conforme nos declara as escrituras acima mencionadas, vemos que o Senhor Jesus após dar graças pelo pão, tomou o cálice em suas mãos e disse: 27 E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; 28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.

Na ocasião havia ali no minimo 13 cálices, um para cada. Em Mateus 26. 20 , afirma assim: E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze ; também em Marcos 14.17: E, chegada a tarde, foi com os doze;

Lucas 22.14: E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos.

Então o Senhor toma em suas mãos o cálice contendo nele vinho, o fruto da videira para se identificar com ele, o cálice, e diz nos evangelhos de Mateus e Marcos: isto é o meu sangue... referindo-se ao vinho(o fruto da videira), como sendo símbolo do seu sangue vertido na cruz por nós. Já em Lucas diz: Este cálice é o novo testamento no me sangue que é derramado por vós...

Como se comportaram os discípulos nesta hora? após o Senhor dar graças pelo cálice? Vemos eles, um após outro bebendo do cálice e passando adiante?

Ou vemos os discípulos dividindo o conteúdo entre eles , cada um em seu cálice?

O que os textos dizem?

Vejamos: Em Mateus diz:

E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;

vejamos com detalhes: - e tomando o cálice( 01 cálice);

-deu-lho( deu ele, o cálice para os discípulos);

-e dando graças,deu-lho ...

-dizendo: bebei dele todos.

Agora em Marcos diz:

E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, e todos beberam dele;

- e tomando o cálice(01 cálice);

- e dando graças, deu-lho...

- e todos beberam dele.

Agora em Lucas diz:

Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.

- ...tomou o cálice(01 cálice);

-dizendo: este cálice é o novo testamento no meu sangue...

Em ambos os relatos diz que após dar graças pelo cálice, o Senhor deu-o aos díscípulos e estes beberam dele.

Tanto o pão quanto o cálice foi pelos discípulos repartido entre eles, pois esta é a vontade do Senhor Jesus.

Paulo escrevendo a carta aos Corintios diz em sua 1ª carta cap.10 versículos 16 e 17:

16 Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo?

17 Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão.

Então, somos um só corpo , por isso há um só pão e um só cálice. Ambos retrata comunhão com o corpo e o sangue de Cristo.

Agora vejamos o porque celebrar a Ceia do Senhor no dia Domingo, e apenas nele.

Como já vimos até agora, as escrituras tem nos ensinado sobre os ingredientes usados na Ceia do Senhor. Agora identificaremos na mesma escritura o dia em que a igreja do Senhor deva celebrá-la.

Como foi revelado em 1 Corintios 11.26: Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.

Vejam que o texto diz claramente:... anunciais a morte do Senhor até que venha.

Então ao comermos deste pão e bebermos deste cálice, anunciamos a morte do Senhor. Aqui não diz, que anunciamos a sua ressureição, apenas a morte do Senhor.

Entretanto quando celebramos a ceia com os ingredientes certos , no dia certo, aí sim concluímos a nossa adoração ao Senhor que vivo está para todo sempre. Amém!!!

Quando a igreja do Senhor reuni em algum lugar para celebrar a ceia deve ser realizada no dia Domingo, pois este dia nos faz lembrar que nele o Senhor ressuscitou de entre os mortos.

Em Atos 20.7 diz assim: E no primeiro dia da semana (DOMINGO) ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite.

Vejam o que diz o versículo 6 do mesmo cap.:

Estes, indo adiante, nos esperaram em Trôade. 6 E, depois dos dias dos pães ázimos, navegamos de Filipos, e em cinco dias fomos ter com eles a Trôade, onde estivemos sete dias.

Vejam que os discípulos esperaram o primeiro dia da semana para partir o pão.

Não devemos esquecer o que diz em Atos 2.42.

E perseveravam na apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.

O partir do pão aqui mencionado não é apenas uma refeição entre eles, mas como vemos bem claramente no texto, está localizado entre duas ações que a igreja pratica: comunhão e oração.

Se fosse apenas uma refeição normal, por que o Espírito Santo colocaria entre a reunião de oração e a comunhão? Com certeza é a Ceia do Senhor que aqui se refere.

Então por este versículo concluimos que a ceia deve ser celebrada no primeiro dia da Semana. Não por causa dos antigos, mas porque a palavra de DEus revela. Não esqueçamos , o dia Domingo foi o dia em que o Senhor Jesus ressuscitou dos mortos para nos justiificar perante Deus o Pai, como está escrito:Romanos 4.25: O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.

Para encerar o nosso estudo sobre tudo o que foi abordado acima, leiamos sa carta aos Corintios cap. 11 do versículo 17 ao 34. Feita a leitura, pergunto: o que havia de errado ali? Qual foi a conclusão de Paulo sobre o que estavam eles fazendo? Era a Ceia do Senhor que estavam celebrando?

Eis o que diz Paulo nos versículos 17 a 22: 17 Nisto, porém, que vou dizer-vos não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior. 18 Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio. 19 E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós. 20 De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor. 21 Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e outro embriaga-se. 22 Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo.

Paulo pelo Espírito Santo de DEus declara àquela igreja: de sorte que quanto vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor.A questão ali não era os ingredientes ou o dia, mas a forma como realizavam ela. Como reagiram os irmãos em Corinto? Ficaram felizes com esta carta ao lê-la na igreja? Se convertaram deste mal?

O espírito da igreja de corinto daqueles dias está entre nós hoje? Qual é a verdade desta festa memorativa ? Julgai entre vós? É a ceia do Senhor que está sendo celebrada na igreja local onde tu estás?

Que todos nós sejamos como Josué quando confrontou o povo de Israel sobre a quem eles seguiriam, se era o Senhor ou aos deuses. Que todos usemos as mesmas palavras dele. JOSUÉ 24. 14 E 15

14 Agora, pois, temei ao SENHOR, e servi-o com sinceridade e com verdade; e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi ao SENHOR. 15 Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.

Diante de tudo o que temos visto eis a conclusão:

A páscoa era figura do Senhor Jesus. Com a morte do Senhor, a páscoa foi encerrada e foi instituida uma nova festa chamada o partir do pão. Tanto a páscoa quanto a ceia são figuras do Senhor JEsus. Ambas foram instituidas antes da morte, tanto do cordeiro , quanto do Senhor Jesus.O partir do pão quando na volta do Senhor não será necessária mais pois estaremos para sempre com Ele. A ceia deve ser celebrada no primeiro dia da semana, usando apenas 01 pão sem fermento e 01 cálice apenas.

continua...

Verdades sobre o Hades/sheol (o lugar das almas após a morte)

Evangelho de Lucas 16.19 a 28

19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.

20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;

21 E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.

22 E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.

23 E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.

24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.

26 E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.

27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,

28 Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.

O senhor Jesus durante toda a sua vida terrena sempre ao abrir a sua boca destilava de seus lábios as verdades do Pai. Na ocasião desse discurso sobre o rico e o Lazaro, Ele ensinou verdades espirituais sobre o lugar das almas após deixar o corpo pela morte. Tanto no inicio do relato quanto no dialogo entre Abraão e o rico, o Sr. Jesus revela a doutrina: o lugar das almas antes da ressurreição.

Um tempo antes o Sr. Jesus ao contar a parábola do mordomo infiel disse o seguinte versículo: Lucas 16.13 - Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom (riquezas).

No final do versículo está afirmando: não podeis servir a Deus e a Mamom.

Iniciando a nosso estudo no texto acima identificado, procuremos com toda a reverência e fé identificar o máximo de ensinamentos evitando exageros que possivelmente podem surgir nas nossas mentes, vindo assim, manchar aquilo o que o Senhor está nos ensinando. O próprio Sr. Jesus disse assim: o que está escrito na Lei? Como lês?(Lucas 10.26). A pergunta agora é: O que está escrito em Lucas 16.19 a 28? Como lês (interpretas)?

Não podemos ignorar esta parte das escrituras. Devemos procurar identificar o que o Sr. Jesus quer nos ensinar.

Por isso vamos passo a passo observando cada detalhe. Lembrando o que o Senhor Disse: Lucas 5. 18- Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.

Vejamos o versículo 19.

Está escrito: Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.

Interpretação: Ora, havia um homem que possuía muita riqueza, tinha muitos bens em sua posse. E por ser assim aproveitou o máximo para usar a riqueza que possuía para usar roupas finas, elegantes, sem se importar com valores. Qualquer que pusesse nele os olhos podia ver que era um homem rico, e que gastava o seu dinheiro consigo mesmo. Segundo a vaidade de seus olhos, assim ele realizava. Além do cuidado da sua aparência quanto ao cobrir o seu corpo, o mesmo vivia todos os dias que lhes pertencia da forma como ele próprio havia escolhido. A expressão: regalada e esplendidamente mostra como este homem aproveitou todos os seus dias na terra enquanto estava em vida. Vejamos estas duas palavras: regalada e esplendidamente.

REGALADA: fartura, abundancia.

ESPLENDIDAMENTE: Que é excelente, de alta qualidade: admiravelmente com toda a perfeição, de modo esplendido.

Então o que o sr. Jesus disse foi: o rico por suas próprias escolhas decidiu vestir-se a si mesmo do melhor tecido: linho finíssimo. A cor escolhida para se destacar diante de todos era a púrpura, substancia corante entre o vermeho-escura e a violeta , que se extrai dum molusco(zool.)gastrópode e murícideo do gên. Purpura, que fornece a secreção.

A púrpura foi sem dúvida o corante de maior renome e mais caro de todos os corantes antigos. Era um símbolo de riqueza e distinção. Na Roma antiga só o imperador tinha o direito de usá-la.

O imperador Nero chegou a punir com a morte o seu uso. O corante era produzido a partir de espécies de um molusco do género Murex. Cada espécie do molusco dava a sua variedade de púrpura.

Por séculos, a cor púrpura, era obtida através de algumas espécies de molusco nativos do Mar Mediterrâneo, o que causou extinção de algumas delas. Pela dificuldade na sua obtenção e seu alto preço, o púrpura, um dos mais importantes e mais caros pigmentos naturais da Antiguidade era preparado com tintas de vários moluscos — incluindo Murex brandaris e Purpura haemostoma encontrados na costa do Mediterrâneo e do Atlântico e nas Ilhas Britânicas.

Quantidades enormes destes moluscos eram usados para tingir tecidos e ainda são encontradas pilhas das cascas dos moluscos em alguns sítios históricos na costa grega.

A secreção do molusco está contida dentro de uma pequena veia ou cisto que, quando quebrada ou partida pela mão, segrega um fluido branco. Os tecidos eram banhados neste fluido branco e postos a secar ao sol que "revela" a tintura púrpura brilhante.

Os diferentes tons dependem do tipo de molusco e o tipo de extração do fluido branco. Segundo Plínio, o melhor pigmento era extraído em Tiro, no Mediterrâneo oriental, e era a cor utilizada nas vestes reais romanas, cor que até aos dias de hoje simboliza realeza.

Em Tiro, a púrpura mais apreciada era extraída da espécie Murex brandaris. Na cidade de Sídon a espécie Murex trunculus era fonte de uma púrpura cor de ametista.

O pigmento está presente numa secreção mucosa produzida pela glândula hipocondrial situada junto do tracto respiratório. Esta secreção é incolor enquanto fresca mudando de cor quando exposta ao sol, passando pelo amarelo, em seguida pelo verde e só depois surgindo a cor púrpura característica.

O método geral de produção do corante consistia em esmagar os moluscos inteiros, ou abri-los e retirar a glândula, em seguida salgar essa massa durante três dias e finalmente ferver o conjunto em água durante dez dias.

O resultado era uma solução clara, concentrada, do corante. Restos da carne do molusco eram separados por decantação. O tecido era mergulhado na solução do corante e em seguida posto ao sol para que a cor aparecesse.

Vemos que este rico gastou muito dinheiro para comprar roupas que o diferenciava dos demais onde vivia e era conhecido. Podemos até ver o seu guarda-roupa lotado de vestes magníficas, as quais usava no seu cotidiano. Imaginamo-lo em todo o local onde pessoas como ele costumava frequentar. Sempre cheio de pompas, como hoje se vê nos ricos que existem em nossos dias.

Salomão ao escrever Eclesiastes disse assim: cap. 11. versos

7 Certamente suave é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol.

8 Porém, se o homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.

9 Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.

Vejamos agora os versículos 20 e 21 juntos.

Está escrito:

20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;

21 E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.

Que contraste em essas duas pessoas: o rico e o mendigo, chamado Lázaro.

O primeiro era rico e tinha de tudo, o outro um homem pobre, que não tinha nada.

O rico tinha saúde perfeita o outro era doente.

O rico tinha uma casa onde morava, o mendigo não tinha

O rico tinha o que comer e com muita fartura, Lázaro desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico.

O rico tinha companhia de seus parentes que lhes assistiam, já Lázaro, o único amigo visível eram cães(cachorros).

O rico tinha dinheiro para buscar os médicos caso ficasse doente, enquanto que lázaro só possuía os cães como enfermeiros.

Estes animais com o ato de lamber as chagas de Lázaro, aliviam a o sofrimento. Pois em sua saliva havia anestésico natural. E isso era para ele um alívio.

Vejamos agora o versículo 22

Está escrito:

22 E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.

Está ordenado aos homens morrerem uma vez ...(Hebreus 9.27)

E a morte passou a todos os homens(Romanos 5.12b)

Finalmente chegou o dia em que muitos evitam e tremem por ela, a morte.

É chegada a hora da verdade. Apesar de todos os contrastes entre esses dois homens, chegou a hora do juízo.

Contin ua...

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